Esta discussão não começou ontem em Hollywood. O problema é que se estabelecia ocasionalmente e se deixava estar pelas mesas das nossas casas. Como é evidente, não havia necessidade de escrever sobre isto há 10 anos. Permitam-me que idealize uma observação já concretizada vezes e vezes sem conta – o que acontece é que a quantidade de cinéfilos que têm preferido assistir àquilo que querem, quando querem e onde querem tem vindo a explodir, garantida a facilitada divulgação (...)
Um dos meus mais recentes e prazerosos hábitos é fazer a minha vida não ao som de música (como a generalidade das pessoas normais), mas sim ao som de trailers. Sim, trailers de filmes ou séries. Sim, é estranho. Mas, em ligeiras porções de tempo, dá-me um enorme gosto reouvir uma mísera segmentação de algo que já tenha visto ou que queira ansiosamente ver. “Green Book” e “Good Omens”, da Amazon, têm sido as principais cobaias. Contudo, é “Matchstick Men”, do Ridl (...)
Sitcom é um formato fácil. Cada vez mais os fãs hardcore de "How I Met Your Mother" ou de "The Big Band Theory" se queixavam da adiada chegada do fim, com medo de se cansarem involuntariamente dos queridos personagens, retendo deles as recentes lembranças de piadas insípidas. Tenho sentimentos semelhantes com outras séries. Mas, ao contrário do que o próspero modo atual de cozinhar séries de comédia tem revelado, o formato das habituais histórias caricaturais com risos e (...)
Muito dificilmente continuaria esta rubrica sem mostrar um diálogo de “Breaking Bad”. São inúmeros aqueles que hoje sei de cor de trás para a frente. Talvez aquele que melhor transmite a ideia da mudança do protagonista e anti-herói é um pequeno dos muito regulares confrontos no quarto do casal principal, durante a quarta temporada. Curto e grosso. Fez-se história na televisão, meus amigos. Neste momento e noutros tantos. Sugerido: Walter 'Heisenberg' White - violência e a perda da insignificância (...)
Vivemos numa altura fascinante da indústria audiovisual. Se há quarenta anos apenas um Ridley Scott ou um Woody Allen podiam comandar as suas produções hollywoodianas e fazer filmes com extrema frequência, beneficiados, lá está, pela falta de concorrência, hoje, já que temos todo o equipamento à venda ali ao lado e um mundo digital à distância de um clique onde nos é permitido disponibilizar os nossos trabalhos, vivemos na melhor altura para quem quer ser um guionista ou (...)
Concluindo esta pequena coletânea de artigos dedicados ao décimo aniversário de “Breaking Bad”, eis que chegamos onde eu queria – falar de um dos melhores antagonistas da televisão. Tal como o químico Walter White e o traficante Jesse Pinkman, o mais genial criminoso da série da AMC merece igualmente um estudo, demonstrativo da sua profundidade enquanto personagem. Se há coisa que distingue Gustavo Fring dos restantes antagonistas da Televisão ou até mesmo do Cinema (já que (...)
Continuando os artigos dedicados ao 10º aniversário de “Breaking Bad”, este será uma análise do arco do Jesse Pinkman, o agarrado e traficante mais adorado da Televisão. Para quem não sabe, isto será uma surpresa. O criador de “Breaking Bad”, Vince Gilligan, pensou séria e decididamente em matar o Jesse no final da 1ª temporada. Como podemos supor (e, de seguida, confirmar) a interpretação surpreendentemente reveladora e promissora do Aaron Paul demonstrou a fáceis (...)
Hoje, decidi finalmente anunciar a primeira parceria que este blog iniciou. Em Novembro, o blogger que vos escreve começou a colaborar com os seus textos para o site português de cinema e televisão Cinema Pla’net, um site de críticas, notícias, entrevistas e outras variadas formas de conteúdo audiovisual. Site: https://cinemaplanet.pt/ Facebook: https://www.fac (...)
Acendalha Datilográfica é nome de uma nova rubrica. A qual em que vou transcrever os mais marcantes diálogos ou monólogos do cinema para aqui, esperando que sejam lidos (com justiças) as vezes que merecerem. #1 - Fences#2 - Birdman (or the (...)